Resenha | O Hipnotista de Lars Kepler

O Hipnotista é um exemplo de um bom livro policial que mantém uma linha constante que mistura suspense e intrigas instigando o leitor a ler interruptamente até as linhas finais. Os autores conseguem criar personagens assustadores e críveis ao extremo, dando uma personalidade própria à história, principalmente no caso do detetive Joona Linna que rouba a cena com seu estilo totalmente diferente do que estamos acostumados a um policial, original, inteligente e cativante.

A história gira em torno de Eric Maria Bark, um hipnotista que devido a antigos problemas resolve parar de praticar sua especialidade, que de inicio se vê em meio a um grande conflito moral. Um misterioso massacre ocorreu com a família Ek, todos foram brutalmente esquartejados por um assassino frio e cruel, porém uma das vítimas sobreviveu. Josef Ek.

Mas seu estado é péssimo, as marcas de facadas estão por todo o corpo e ele mal consegue se manter consciente. Então que o Detetive Linna entra em cena e para resolver o caso com mais rapidez pede a Bark que hipnotize o garoto para obter respostas... De maneira relutante Eric o hipnotiza sem saber que isso dará inicio a uma reação que trará a tona seus maiores pesadelos.

De maneira súbita o livro passa de suspense a terror psicológico, o foco da história evolui ao desenvolver do enredo crescendo na mesma medida que se aproxima ao fim. Indicado a todos fãs de um bom suspense empolgante e com referencias a desenhos animados japoneses que os leitores mais jovens (ou nem tanto assim) entenderão.

   O Hipnotista (2011) | Ficha Técnica 

   Título original: Hypnotisören (2009)
   Autor: Lars Kepler

   Tradutor: Alexandre Martins

   Editora: Intrínseca
   Páginas: 480 páginas

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   Nota: ☠☠☠☠☠☠☠☠☠☠ (10/10 Caveiras)